DSM e WFP da ONU fortalecem parceria para combater a desnutrição global

Heerlen, NL, 24 Jan 2013 09:15 CET

A Royal DSM, empresa global de Ciências da Vida e Ciências dos Materiais, e o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP), a maior organização humanitária do mundo que combate a fome em todo o mundo, assinaram hoje um acordo que estende sua parceria existente por três anos (até 2015) para combater a fome oculta e a desnutrição no mundo em desenvolvimento. A DSM e o WFP buscarão dobrar o número de pessoas que se beneficiam de seu trabalho conjunto, do atual alcance anual de 15 milhões para 25 a 30 milhões por ano até 2015. A parceria público-privada da DSM com o WFP, em vigor desde 2007, contribuiu para melhorar as dietas das pessoas, usando vitaminas essenciais, nutrientes e arroz fortificado, em países que incluem Nepal, Quênia, Bangladesh e Afeganistão. A parceria reforçada se concentrará em mulheres grávidas e lactantes, crianças pequenas e famílias vulneráveis.

Feike Sijbesma, CEO e Presidente do Conselho de Administração da DSM, disse: "A missão da DSM é proporcionar vidas mais brilhantes para as pessoas de hoje e para as gerações futuras. Nossa parceria com o WFP da ONU visa melhorar a nutrição e combater as deficiências de micronutrientes. Como o maior produtor mundial de vitaminas e outros micronutrientes, temos a clara responsabilidade de ajudar a resolver o problema mais solucionável do mundo: a fome oculta. A DSM tem imenso orgulho de nossa parceria com o WFP e a intensificação desse relacionamento bem-sucedido resultou no ambicioso plano de mais do que dobrar o número de beneficiários nos próximos três anos."

Ertharin Cousin, Diretor Executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU, declarou: "Investir em soluções nutricionais para as pessoas mais vulneráveis do mundo é um elemento essencial da luta contra a fome global. Com o apoio contínuo da DSM, o PMA tem o compromisso de fornecer o alimento certo na hora certa, especialmente para as crianças nos primeiros 1.000 dias de vida. Ao desenvolver o potencial das gerações futuras, não há substituto para uma boa nutrição".

A parceria DSM-WFP

Como um dos Parceiros Humanitários Globais do WFP, a DSM combina conhecimento técnico e científico com produtos com alto teor de nutrientes e assistência financeira para ajudar a melhorar o valor nutricional dos alimentos que o WFP distribui aos necessitados. A DSM apóia as operações do WFP em todo o mundo por meio da adição de vitaminas, minerais e outros micronutrientes essenciais à cesta de alimentos do WFP.

Por meio da parceria com o WFP, a DSM usou sua experiência científica exclusiva em saúde e nutrição para desenvolver inovações em micronutrientes que atendem às necessidades nutricionais específicas das pessoas que o WFP apoia, incluindo sachês prontos para uso de vitaminas e minerais que podem ser adicionados aos alimentos (MixMe™), bem como arroz fortificado (Nutririce®). A DSM também ajudou o WFP a melhorar a fórmula de seus alimentos misturados fortificados.

A DSM e o PMA continuarão a experimentar e testar novos produtos e programas que combatam a fome oculta e a desnutrição. A DSM também continuará auxiliando o PMA na implementação de sua estratégia de nutrição em nível nacional, regional e global, fornecendo suporte técnico e científico contínuo e fornecendo suplementos alimentares e produtos para fortificação de alimentos. Para aprimorar essa parceria vital, a DSM e o PMA buscarão envolver governos e partes interessadas e incentivarão atividades de arrecadação de fundos pelos 22.000 funcionários da DSM, com base na crença central da empresa de que os negócios não podem ter sucesso em uma sociedade que fracassa.

O problema global solucionável: a fome

Estima-se que cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo sofram com os efeitos das deficiências de micronutrientes, pois não recebem os níveis necessários de vitaminas e minerais que lhes permitem desenvolver todo o seu potencial físico e mental. Essa fome oculta tem um grande impacto sobre o desenvolvimento infantil, o nível de escolaridade, a produtividade econômica e pode levar a doenças crônicas e maior mortalidade.

As deficiências de vitaminas e minerais são responsáveis por cerca de 7% da carga global de doenças, enquanto as deficiências de ferro, vitamina A e zinco estão entre as 10 principais causas de morte por doença nos países em desenvolvimento. O desenvolvimento mental de 40% a 60% dos bebês no mundo em desenvolvimento é prejudicado devido à insegurança nutricional e à deficiência de micronutrientes. A suplementação e a fortificação de micronutrientes foram classificadas como os principais investimentos em desenvolvimento pelo Consenso de Copenhague; na verdade, a desnutrição pode reduzir o PIB de uma nação em pelo menos 2% a 3%.